POLÍTICA

Deputados tocantinenses reagem ao fim da educação cívico-militar

13/07/23 08:09:14 | Atualizado em: 13/07/23 08:09:14

O Ministério da Educação (MEC) começou, esta semana, o processo de extinção do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim). 

A decisão, que impacta cerca de 200 escolas nas cinco regiões do país, foi comemorada e criticada. Para alguns, o modelo precisa ser extinto e não está em conformidade com o papel da escola pública. Para outros, o modelo gera resultados e deve ser mantido.

O deputado Vicentinho Júnior usou o Twitter para criticar a medida. Segundo ele o programa está sendo destruído. “Mais uma desconstrução desse desgoverno Lula. Para construir novas marcas e gestões em seu governo, eles são lentos e incompetentes. Mas para destruir vitórias e conquistas do Brasil no governo Bolsonaro, aí eles são ágeis. Triste isso!”, alfinetou o parlamentar.

Outra parlamentar que s manifestou sobre o assunto foi Alexandre Guimarães. Ele chamou a medida de revanchismo e destacou que encerramento do Pecim é absurda. “Venho manifestar minha irresignação com a decisão do governo federal, em colocar fim às escolas cívico-militares, é absurdo, eu tive a oportunidade de conhecer algumas unidades de escolas cívico-militares, e fiquei apaixonado, pela dedicação dos profissionais, apaixonado pela forma disciplinar do trato pedagógico, entre aluno e educador, e é isso que a gente quer, a gente precisa de ordem para alcançar o progresso em nosso país”, disse..

Para a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), a medida é uma vitória, pois o modelo cívico-militar é “um modelo de escola que acaba privando os estudantes de ter liberdade de expressão”. Para a presidenta da entidade, Jade Beatriz, o modelo “não apoia a formação do pensamento crítico e acaba excluindo uma parcela dos estudantes”.

O Pecim era a principal bandeira do governo de Jair Bolsonaro para a educação.  O programa era executado em parceria entre o MEC e o Ministério da Defesa. Por meio dele, militares atuam na gestão escolar e na gestão educacional. O programa conta com a participação de militares da reserva das Forças Armadas, policiais e bombeiros militares.