POLÍTICA

Juiz de Araguaína torna réu cabeleireiro acusado de ser servidor fantasma no governo de Carlesse

25/07/23 08:08:05 | Atualizado em: 25/07/23 09:45:30

Em Araguaína, mais um investigado da "Operação Catarse", deflagrada em dezembro de 2018, pela Polícia Civil para investigar uma série de servidores fantasmas contratados pelo governo estadual, virou réu no processo.

A decisão é do juiz Antônio Dantas de Oliveira Júnior, titular da 2ª Vara Criminal desta Comarca de Araguaína. Ele tornou réu o cabeleireiro Franco Barbosa de Sousa, 34 anos, conhecido como "Piçarra".

Pirraça é acusado por peculato, por supostamente, ter sido “funcionário fantasma” durante os meses de março a dezembro de 2018. O Ministério Público aponta que o desvio teria sido de 18.040,86 dos cofres públicos. A denúncia é assinada pelo promotor Gustavo Schult Júnior. A pena mínima para este crime é de dois anos de prisão e a máxima, em caso de condenação, é de 12 anos e multa.

Operação Catarse

A Operação Catarse é uma força-tarefa de várias delegacias do estado para investigar danos ao erário público. As investigações começaram após denúncias de funcionários fantasmas do governo do Estado em Araguaína, norte do Tocantins, em dezembro de 2018.

Depois, mandados foram cumpridos na Secretaria-geral de Governo, no Palácio Araguaia, onde os agentes encontraram indícios de que 300 funcionários estariam recebendo sem trabalhar. Essa fase da operação inclusive foi alvo de críticas do próprio secretário de segurança pública.

A fase que atingiu Pirraça aconteceu em 2019.