ESTADO

Família se recusa a enterrar Dad Charada até que novo exame cadavérico seja realizado

26/07/23 08:18:54 | Atualizado em: 26/07/23 08:18:54

A família do homem apontado como ser o mentor de pelo menos 50 mortes que aconteceram em Palmas este ano, Carlos Augusto Silva Fraga, conhecido como Dad Charada, encontrado morto em uma das celas da Unidade Prisional Barra da Grota, em Araguaína, se recusa a realizar o sepultamento do corpo.

Conforme as informações, os familiares de Dad Charada conseguiram na justiça que fosse realizado um novo exame de necropsia no corpo. O estado tinha até as 16h da última terça-feira para cumprir a decisão, mas até a manhã desta quarta,25, o novo exame ainda não havia sido feito.

Inicialmente,o corpo de Dad Charada estava programado para ser sepultado na manhã de terça, mas após a decisão judicial, a família adiou o enterro para as 18h.


Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que o laudo de exame cadavérico foi feito ainda dia da morte do detento.



Veja a nota na íntegra

A Secretaria da Segurança Pública do Tocantins (SSP-TO) informa que o Laudo de Exame Cadavérico feito no corpo de Carlos Augusto Silva Fraga, no último domingo (23), aponta constrição do pescoço compatível com enforcamento e ausência de evidências externas e internas de lesões traumáticas.


Não há sinais de afundamento do crânio ou da face. O laudo aponta que a causa do óbito, ocorrido no último domingo, 23, se deu por asfixia mecânica devido a constrição do pescoço com características da modalidade enforcamento.

Vale ressaltar que o exame foi realizado pelo Instituto Médico Legal de Araguaína logo após a comunicação do óbito, sendo concluído dentro do prazo legal de até dez dias, conforme previsto no Código de Processo Penal.

A SSP-TO reitera que as evidências indicam suicídio, por isso, o caso está sendo apurado pela 29ª Delegacia de Polícia de Araguaína, cujo delegado titular estava de plantão na 5ª Central de Atendimento no dia do ocorrido, tendo requisitado os exames de necropsia, a perícia do local e imagens do circuito de segurança da unidade penal. Portanto, vem acompanhando o caso desde o início e deve concluir o inquérito policial dentro do prazo legal.