ECONOMIA

Tocantins tem saldo de 8.680 empregos com carteira assinada nos primeiros seis meses do ano

28/07/23 08:20:02 | Atualizado em: 28/07/23 08:20:02

De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (27/7) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), o Tocantins gerou 8.680 empregos formais nos primeiros seis meses de 2023. O número é resultado de 63,7 mil admissões e 55,1 mil desligamentos.


O saldo do mês de junho no estado é de 1.624 empregos com carteira assinada, tendo como base as 11,1 mil admissões e os 9,5 mil desligamentos.


O Tocantins teve desempenho positivo em três dos grupos de atividade econômica avaliados. O setor de Serviços foi o que apresentou o volume mais expressivo de novos empregos: 949. Em seguida, aparecem os setores da Construção (+371) e do Comércio (+345). Os setores da Indústria (-4) e da Agropecuária (-37) registraram queda em junho.


BRASIL — Nos primeiros seis meses de 2023, o Brasil teve um saldo de mais de um milhão de empregos criados com carteira assinada. Entre janeiro e junho, houve 11,9 milhões de contratações e 10,8 milhões de demissões registradas, saldo de 1,02 milhão.


Com isso, o Brasil chega a um total de 43,4 milhões de pessoas no mercado formal, o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).



Em junho, o saldo foi de 157 mil postos formais, com variação positiva em 24 dos 27 estados e nas cinco regiões do país. O país contabilizou 1,91 milhão de admissões e 1,75 milhão de demissões no período. Levando em conta os últimos 12 meses, o saldo positivo é de 1,6 milhão de vagas criadas.


O maior crescimento do emprego ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 76,4 mil postos formais — destaque para a área de "Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas", com saldo de 40 mil postos. A Agropecuária foi o segundo maior gerador de postos no mês, com 27,1 mil empregos gerados, favorecido pelo cultivo de laranja, em especial no estado de São Paulo, e de soja.


A Construção Civil veio em seguida, gerando 20,9 mil postos, com destaque para obras de infraestrutura, acompanhada pelo setor do Comércio (saldo de 20,5 mil postos). A Indústria gerou 12,1 mil vagas com carteira assinada no mês.